AS TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO E A EDUCAÇÃO
Elisa Maria Quartiero
Resumo:
A discussão sobre a utilização das tecnologias da informação e comunicação no espaço educacional deve centralizar seu foco na questão pedagógica. Antes de definirmos qual o melhor equipamento ou software a ser utilizado, devemos nos perguntar: o que efetivamente essas tecnologias, corporificadas principalmente no computador, trazem de avanço qualitativamente superior para o processo de ensino-aprendizagem? É necessário analisar o comportamento do emissor face à transmissão de conteúdos e os níveis de intervenção do educando na recepção, produção e circulação do conhecimento para termos uma ideia real do alcance dessas tecnologias no espaço educativo.
Toda formação de consciência não se dá por ações pessoais; ela necessita da sociedade para acontecer. A adoção de tecnologias da informação não acontecem de forma diferentes. Para que sua aplicação seja coesa, todos os participantes devem entender o que estão fazendo e o porque da ação.
Para tanto, Quartiero explica que o professor, para poder ser um mestre, deve acompanhar a velocidade do fluxo de informações contemporâneo, entender como se dá este processo e, principalmente, visualizar seu papel nesta dinâmica.
Para tanto, Quartiero explica que o professor, para poder ser um mestre, deve acompanhar a velocidade do fluxo de informações contemporâneo, entender como se dá este processo e, principalmente, visualizar seu papel nesta dinâmica.

O texto de Elisa M. Quartiero provoca algumas reflexões:
ResponderExcluir- Qual a real situação do avanço tecnológico no Brasil?
- O que falta aos educadores para uma cultura informática educativa?
- A experiência informática tem atingido os objetivos propostos?
Numa introdução a respostas, ainda estamos num país de desigualdades, nivelado por cima e que mantém uma legião de excluídos digitais; os educadores estão despreparados para as novas tecnologias, por falta de políticas de formação permanente; e a experiência informática permanece no campo do novo, da curiosidade e do reforço ao consumo.